e nunca vi neve caída,
que bem que me falam dela,
essa que nunca surgiu na minha vida.
Diz-se branca, suave, leve...
na verdade, nunca me falaram muito da neve.
Imagino toda a cor que transmite a sua palidez
e esse branco, pureza, que senti uma vez.
O frio seu que gela ao tocar,
o frio meu sentido ao aproximar.
O brilho sóbrio na aurora,
o encanto que teve outrora
em desconhecido crepúsculo.
Branca neve que nunca senti,
contrais compulsivamente o meu músculo.
Sta Mª da Feira |
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