segunda-feira, 21 de abril de 2014

Procurei pelas ruas

Porto
Procurei pelas ruas
o que pensei já ter achado,
acabei perdida
e com um relógio estragado.

A minha bússola inquieta
de exaltada orientação,
contínua indecisão,
incumbida função de marioneta.

Respirei o ar da maresia salgada,
senti a areia nos pés,
a minha inspiração encharcada
de uma dita mesquinhez.

Ela agita viciadamente o ponteiro,
bússola inútil...
Tão requisitada pelo marinheiro
e a mim só demonstra ser fútil.

Continuo perdida pelas ruas,
avisto apenas mar.
Turbulências cada um tem as suas
mas às minhas nem sei que nome dar.

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