Despiu-se de mim o véu branco,
voara a seda e o encanto.
A carne fria e crua,
só, nua.
No meio da rua,
avistei o véu acima de mim,
ainda tentei alcançá-lo
mas, gelada, petrifiquei.
No tempo recuei
com toda a força do pensamento
e recuperei de novo o véu...
Porém, realmente de olhos abertos,
estava ele já no céu.
E espero que nunca venha ele,
a ser de alguém
réu.
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