Um banco vazio,
uma brisa fria
e uma calmaria desdenhada.
Uma paisagem que se pinta
nas cores do Douro,
que quando foge da vista
é na mente tesouro.
O sol que brilha resoluto,
solta de mim a sombra
e o nevoeiro que em dias emergia.
Poeira que se agita
e que dança pelas esquinas dos caminhos.
No banco só,
acompanhada pelos fantasmas
e pela timidez da Primavera.
Encontrei mais um refúgio
e na inexistência uma nova essência.
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