domingo, 20 de setembro de 2015

Torrente

Sever do Vouga
Não te escondas e abraça-me.
Abraça-me por me quereres,
abraça-me por sentires frio,
abraça-me por sentires medo desse calafrio
que sentes ao não me abraçar.
E olha-me os olhos.
Olha-me e lê a minha alma, 
sente os meus sentidos,
ouve o meu silêncio.

Porque quando estou contigo,
pulsa mais rápido o meu sangue
que um suspiro pelas torrentes das águas.

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