Deixa-me contar contigo, meu amor,
todas as estrelas do céu.
Temos todo o tempo,
toda a vida;
tudo nos pertence
enquanto um ao outro pertencermos.
Deixa-me apoiar-me em ti, meu amor,
será o mesmo o ar que respiramos?
Ou será que inalas tu mais a maresia
e eu a frescura do eucalipto?
Deixa-me decifrar, meu amor,
quantas gotas de chuva caíram sobre o nosso jardim,
e se desabrocham nele novas pétalas ou espinhos.
Deixa-me segurar, meu amor,
a tua mão.
São longos ainda os caminhos.
Nunca os percorreremos sozinhos,
enquanto nós dois
formos um só coração.
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