Dei-te a mão
porque senti que com ela
nunca mais estremeceria o chão.
Fui firme nesse amasso
porque senti que não havia lugar mais quente
senão dentro do teu abraço.
Esbocei um sorriso
porque senti num traço de felicidade
todo o meu asilo.
Acreditei
porque senti uma chama de água limpa
e num leve palpitar me levei.
Encontro-me novamente debaixo da terra.
No escuro.
Na solidão.
De mãos atadas com uma verdade asfixiada,
imóvel, sem álibi.
Mas ela é a verdade
e ela está ali.
Inquieta na sua tranquilidade;
estável, pois vencerá.
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