quarta-feira, 10 de setembro de 2014

dois

Dá cada passo devagar
mas vem ter comigo.
Quebra este silêncio.
Olha-me nos olhos,
diz-me o que vês...
a minha alma
ou o teu reflexo?
Não me pareces perplexo.
Dás-me a volta a cabeça
com cada teoria suspensa,
onde está o mapa que traçámos?
Não me deixes em sala de espera,
não posso pedir mais tempo ao tempo
quando de tempo precisar.
O relógio continua
e a terra não pára de girar,
por que razões devo então esperar?


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