Já
faz um tempo
que
perdi o meu conceito.
A
minha voz desvaneceu,
mas
quem sou eu?,
Onde
estou?
Há
uma ferida que dói,
sem
qualquer localização,
tal
como a minha alma
que
anda à deriva no oceano.
Fecha-se o pano,
a
porta,
a
janela,
e
fecho-me em mim.
Soam, esmagadores, todos os segundos surdos
dentro
da minha cabeça.
Cada
gesto tornou-se doença,
cada
suspiro
um
calafrio intenso
que
fica suspenso
numa
forca nascida da escuridão.
É
tudo vão,
foi
tudo em vão.
Perdão.
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