Despertou-se-me um desejo a banana
que pouco engana
esta fome que acresce em mim.
Comendo-a com toda a gana
vou esquecendo que a rapidez faminta
de pouco ou nada sacia
esse (des)prazer desconsertado.
Mesmo assim
lá me vou enganando um bocado
já que o prazo é agora absoluto.
Aproveito então esta banana
pois aquela que me chama
não mais dela tirarei proveito.
Que não me censurem com catanas
se é voz sincera
esta que tenta gracejar.
Se me apetece banana
e apetecer não posso travar
senão consolar-me de fantasia bananal
(ou deveria eu dizer bacanal).
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