Pisei novamente no teu rosto
e tropecei na saudade
que outrora estava arrefecida.
Encontrar-me mas estar perdida
é flutuar num rio bravo
que me desmonta na cascata.
Submersa penso esquecer
o que o pensamento incessantemente me relembra,
porém o sonho é apenas uma realidade encarapuçada.
E com a alma queimada
sugo a água que me entope os brônquios.
Já não respiro involuntariamente,
respiro porque penso em respirar...
e nem sabes o quanto custa pensar.
Por isso me deixara levar...
mas a dor relembra-me
que nada mais me resta agora
senão mesmo pensar.
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