Voam soltas, as palavras, como notas musicais. Livres, leves, cantadas pelas veias de poetas ancestrais. Apaixonam-se os versos uns pelos outros, formando pautas de poesia; deixando corações loucos com tão bela harmonia. É marcada toda a História por estrofes melódicas, por grandes poetas. E serão esses que ficam na memória, que quebram rotinas de vidas patetas. Falam mais alto os corações, ouvem toda essa música e oração... São tingidas melodiosas alegrias ou lamentações e todo o universo se torna em sublime inspiração.
O Sol nasceu, se ergueu o dia... Mais uma manhã sem companhia. Paira no ar um suave perfume. Não é o meu, não é o teu... é o ar primaveril no mirar que tem Abril. O tempo passa devagar, não há movimento, nada que me possa enganar. Rumo em direcção ao vento que faz questão de me relembrar que tudo passa, seja qual for o momento. Põe-se o Sol no final do dia, sorri disfarçadamente cumprimentando a noite. Mas ele sabe que é a minha companhia: única e leve, poderosa magia. Chega a noite e esconde a luz, são as estrelas que ela alumiam... representam cada um que nos tem deixado, e que, agora, de longe nos guiam. Que belo que é o céu estrelado. E fecho os olhos, lentamente, recordando toda essa gente, (re)vejo sorrisos e olhares, palavras, rostos e cantares, porque são as estrelas mais brilhantes, são as estrelas mais cintilantes aquelas que nos estão a observar. E já viste como elas brilham para ti?
I left some words in a box that you said one time before, then when i go see them, in my thoughts, those words are only past because now, these words, the words you use, let my soul a little bit confused. How can you firstly hate a girl and then love her again? How could you possessed me so and, today, just want her to your own? Words hurt, words go, words lie... and those are the words i have to hide and after to blow away.