A dor consome-me a alma,
palavras magoam, chocam, ferem.
O meu espírito perdeu a calma
e ouço os gritos das promessas
desfeitas, infinitas e esquecidas.
As lágrimas corroem minha pele
e perfuram o meu ser.
Não peço nada mais se não sobreviver
a estas meras, mas duras pancadas dele.
E vejo todo o mundo louco
com as mãos erguidas ao céu,
pedem apenas algo que foi seu:
felicidade, que durou pouco.
Chamas a isto nada
e esqueceste todas as inequívocas memórias.
Também as viveste, também já a recordaste,
mas no presente são apenas histórias.
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